AGENDA

-----> DOMINGOS

-----> Local de Saída: Quintinus
-----> Hora de partida: 09:00
-----> Hora de Chegada: 12:00
-----> Distância percorrida: +- 30kms

Curiosidades

Desiste da bicicleta depois de multa

Um professor foi multado por andar de bicicleta num passeio do Porto. José Maria Sá está incrédulo. Diz que só tinha preocupações ambientais. Mas com isto desiste. Vai voltar a andar de carro e talvez comprar uma "Vespa".
O caso deu-se no passado dia 17 de Julho, mas José Maria apenas recebeu a multa no passado dia 4. O professor de Geografia da Escola Secundária Aurélia de Sousa, no Porto, regressava a casa de um passeio de bicicleta. No Largo de Campo Lindo subiu ao passeio, para evitar circular em sentido contrário na Rua Costa e Almeida, a dois minutos da sua residência. Andou poucos segundos na bicicleta até ser confrontado por um agente, que saía de uma viatura, estacionada entre a Casa da Cultura da Junta de Freguesia de Paranhos e a Esquadra da PSP.
O professor argumentou que em vários países europeus fomenta-se o uso de bicicleta, por questões ambientais, e lamentou o facto de no Porto existirem poucas condições para o uso daquele veículo. "Problema seu", terá respondido o agente, acrescentando: "Isso é lá fora. Aqui é Portugal". José Maria acabou multado em 60 euros, segundo o nº 1 do artº 17º do Código da Estrada.

2 de junho de 2009

Aberta a discussão...

...para dar o nome aos nossos circuitos de estrada. A volta dos campeões, que é o circuito entre o jardim de lordelo e a rotunda do marceneiro, é para já a mais conhecida.
Estando também em aberto a votação para o melhor circuito.

1 de maio de 2009

SEGUNDA VISITA AO NARIZ DO MUNDO

18 de Abril de 2009 - Após algumas indecisões quanto à ida, os quatro resistentes não vacilaram e deslocaram-se para o prometido passeio, onde se confirmaram as excelentes potencialidades da região. Chegando ao centro de Cabeceiras de Basto, onde nos encontramos com o resto do grupo que nos ia acompanhar, capitaneado pelo Alberto, subimos mais de 10 kms até ao desfiladeiro conhecido por “Nariz do Mundo”, aldeia de Moscoso, mais especificamente no parque de estacionamento do Restaurante com o mesmo nome do desfiladeiro, onde deixamos os nossos veículos motorizados. Arrancamos em direcção às “antenas”, um dos pontos de referência para o nosso regresso. Ponto este, que chegou a parecer inútil, devido ao intenso nevoeiro. Nem nevoeiro, nem o frio, nem sequer a chuva nos fez desanimar. Com mais ou menos dificuldade, os 50 kms, foram percorridos pelos 14 elementos, com uma ou outra subida mais difícil que nos aquecia e esgotava, e lá vinha a chuva que nos arrefecia. Na descoberta de trilhos, passamos por excelentes paisagens, vegetação que pintava as enormes montanhas, cascatas de água que nos pareciam pedir para lá voltar, com o calor do verão. Depois de muito batalhar, não saindo da programada cota 710, definida pelo Alberto, claro, de forma a motivar os mais cansados, ninguém ficou para trás. Finalmente… chegado ao almejado ponto de partida e local do desejado banquete. À nossa espera, a chanfana de cabra bravia, cabrito assado e carnes grelhadas, foram alguns dos pratos regionais que apreciamos. Para sobremesa, rabanadas com mel e o bolo de mel. Muito bom!!

20 de abril de 2009

Não façam isto às vossas bicicletas!

Levar ao limite os calços, pode fazer com que fiquem sem travões. Por isso, para que nada de mal aconteça, troquem de calços no momento certo! Adivinhem lá quem passou por esta experiência! :-)

1 de abril de 2009

MORTÁGUA

29 de Março de 2009 - Começámos bem cedo. A saída estava marcada para as seis horas da madrugada, o que na realidade seriam cinco, não fosse a mudança para o horário de Verão. Por isso, menos uma hora dormida, o que poderia retirar algumas energias para o nosso passeio. E lá fomos nós rumo a Mortágua, para a segunda edição da Maratona BTT, que registou a participação de apenas… 900 (NOVECENTOS) atletas, para percursos alternativos de 20, 40 e 80 quilómetros. Os participantes enchiam a recta da meta, numa distância de mais de 100 metros, o que para quem costuma participar neste tipo de eventos, impressiona. A prova, organizada pelo Velo Clube do Centro e pelo Município de Mortágua, teve partida às 9h30, na praça do Município, com os atletas de 40 e 80 Km a partirem em conjunto. Até aos 40 quilómetros o percurso era praticamente idêntico, destacando-se as passagens à beira rio, entre vale de Açores- Caparrosinha-Almaça. O percurso tinha de tudo um pouco, single-tracks, caminhos rurais e estradões florestais bons para rolar, apresentando apenas algumas subidas ligeiras, com um grau de dificuldade muito acessível para o que nós costumámos fazer. Apenas incomodava o pó que se levantava dos colegas que seguiam à nossa frente. Os atletas que fizeram o percurso de 80 quilómetros, que não foi o nosso caso, tiveram um grau de dificuldade mais elevado, exigindo mais treino e experiência, não só pela distância mas também porque tinham de subir até à Tojeira e ao parque eólico, a mais de 700 metros de altitude.O percurso estava bem sinalizado com fitas, setas, marcações no chão e ainda com o pessoal da organização a ajudar dando indicações. Na zona do rio, a paisagem era muito agradável, graças ao maravilhoso verde, assim como pelas pontes pedonais.
Depois deste percurso seguiu-se um banho de água quente nos balneários das piscinas municipais. Para o almoço, esperava-nos o já tradicional porco no espeto, que porém, como estavam 800 pessoas à nossa frente, ou talvez mais, decidimos dar um saltinho à Bairrada, que ficava a caminho de casa, para o famoso prato local, o leitãozinho.
Classificação - 80 Km:
1º Sérgio Ribeiro - (Barbot Siper) 2º Hugo Sancho - (Mortágua DR Seguros) 3º Pedro Morgado - (Mortágua DR Seguros);
Classificação 40 Km - Masculinos: 1º Ricardo Neves (Devoradores de Trilhos) 2º Antonio Almeida (Full Wear Team) 3º Landry Soares (Galitos /Madeivouga)
Classificação 40 Km - Femininos: 1º Tânia Neves (Ama-Bikes) 2º Susana Reis (Garagem Paciência) 3º Carla Louro (Gatões BTT)

7 de março de 2009

Moscoso, Cabeceiras de Basto

No passado dia 21 de Fevereiro, deslocaram-se à localidade de Moscoso, Cabeceiras de Basto, a cerca de 80 kms das nossas casas, alguns dos nossos companheiros do BTT, a convite de pessoal amigo, para mais uma voltinha, confraternizar e para descobrir novos trilhos, para futuros passeios. E aí está, como ficaram impressionados, não só pelas deslumbrantes paisagens que a natureza lhes ofereceu, como também pelo excelente acolhimento quando chegou a hora de se sentarem à mesa. Por isso,ficou prometida nova visita, quer por aqueles que lá estiveram, quer por aqueles que já ficaram contagiados pelo testemunho.

Curiosidades de Moscoso
Outrora designada por Val de Moscas, Moscoso encontra-se num dos locais mais belos da Serra da Cabreira. Este local, chamava-se à cerca de 60/70 anos, Picoto do Crasto, e que um senhor de nome Albino, decidiu rebatizar e a partir ficou conhecido por “Nariz do Mundo”.
Moscoso reúne assim condições propícias à pesca, à caça, pecuária e agricultura. O artesanato, o património edificado que possui, a tasquinha, os percursos de BTT, trilhos pedestres e escalada, constituem motivos de atracção a esta localidade onde subsiste a tradição de regar as vacas com água na manhã de 24 de Junho, antes do sol nascer, para afugentar o mau olhado.

12 de novembro de 2008

Um conselho...

A Água nunca pode ser considerada excesso de bagagem no cicloturismo. Para uma hidratação correcta, é recomendado tomar de dois a três copos de isotónico antes de iniciar qualquer actividade física e ingerir água a cada 20 minutos.
“A regra é beber água antes de sentir sede, porque quando a pessoa sente sede ela já está desidratada”

Origem do BTT

A origem do BTT não se encontra isenta de contradições, assim, os franceses reclamam a sua origem e reportam-na para o ano de 1964, nas terras da Alta Saboya. Eram bicicletas de cicloturismo bastante melhoradas no que se refere a travões, pneus, mudanças e chegando inclusive a utilizar rodas de diâmetro de 26 polegadas (26").
Por outro lado, norte-americanos, tais como Gary Fisher, Tom Ritchey, Joe Breeze, Charlie Keily e Charlie Cuningham, do Condado de Marin Country, em meados dos anos 70 (l974), começaram a realizar modificações mais profundas em bicicletas de praia, das quais é exemplo a SchWnn Exceisior, que tinha como principais características, o ser extremamente robusta e pesada.
Gary Flsher modificou totalmente uma dessas bicicletas de praia, equipando-a com travões de tambor de motocicleta e mudanças com cinco velocidades.
Aqueles homens, com estas máquinas, participaram na primeira Prova de Descida "Repack" no dia 29 de Outubro de 1976, organizada por Charies Kelly. A denominado desta prova deve-se ao facto de que cada vez que realizavam um descida, o óleo dos travões aquecia de tal forma que saía do tambor, é precisamente à operação de repor o óleo no tambor que se chama Repack.
A primeira bicicleta todo o terreno a ser produzida em série foi a Specialized, modelo Stumpjumper, desenhada por Tim Neenam, contratado por Mike, dono daquela marca, no início -dos anos 80. O resultado foi surpreendente, um verdadeiro "BOOM" nas vendas deste tipo de bicicletas.
Durante alguns anos, as provas de "Mountain Bike" não possuíam regulamentos específicos, adaptando outros já existentes, exemplo das descidas em paralelo em que se aplicava o Regulamento do Siaiom de Esaui Alpino.
O Primeiro Campeonato do Mundo foi realizado em 1987 e, segundo Tim Gould e Simon Burney, realizado em dois continentes, um em Mammoth na Califórnia nos Estados Unidos e o outro em Viilard-des-Lans, nos Alpes Franceses, devido à falta de entendimento entre as duas organizações.
A Taça do Mundo de BTT integra um conjunto de provas, que se realiza, em vários países, com o patrocínio da Grundig. As provas que se realizam, no Campeonato do Mundo como na Taça do Mundo, são o Cross-Country e o Down-hill. Na época de 1996 já se realizou descida em Slaiom Paralelo, mas sem atribuição de título.
Nas provas de Down-Hill em 1988, aparece o primeiro sistema de amortecimento a ser fabricado em série, este situava-se no espigão da haste do guiador, o Flex Stem da Girvin. Um ano mais tarde, a Rock Shox inicia a comercialização duma forqueta telescópica com amortecedor de óleo e ar. Não será necessário engenho e imaginação, para se perceber que logo a seguir aparecem as primeiras bicicletas com suspensão total, exemplo das Pro-Flex em 1990.
Em Portugal, esta especialidade do ciclismo surge em 1987, como elemento de preparação dos ciclistas de estrada profissionais, no período preparatório. Entre 1988 e 1989 realizam-se as primeiras provas de BTT na variante de Cross-country, uma na zona de Ovar - S. João da Madeira, cujo vencedor foi José Santiago, um ciclista de estrada e a outra em Oeiras no Vale do Jamor, organizada por estudantes da FMH-UTL.
Entretanto, os entusiastas do Motocrosse, da zona de Setúbal tomam contacto com esta especialidade após a realização de uma acção de divulgação levada a cabo pelo técnico Alves Barbosa, com uma MBK numa pista de motocrosse localizada perto da Trafaria - Almada.
Após este primeiro contacto, as pessoas do motocrosse passam a utilizar a B.T.T. como meio de preparação física e técnica. Daqui à realização de provas regionais na Serra da Arrábida foi apenas um pequeno passo.
Ainda naquele ano, antes da formação daquela comissão, a F.P.C. realiza a sua primeira prova de Cross-Country, no Parque Florestal de Monsanto - Lisboa, onde participaram ciclistas do Minho ao Algarve, sendo o vencedor o conhecido Orlando Rodrigues.
Fonte: "M. J. Alpiarça"